Estrelitas
Hoje tomei o último pequeno-almoço enquanto solteira, foi com a minha afilhada que acordei e com quem me preparei para ir ao registo em meias de renda e botas da tropa com atacadores vermelhos. A manhã estava chuvosa, a casa silenciosa. Ela comeu estrelitas com iogurte e eu comi torradas alentejanas com café com leite. Tomei banho, o meu amor voltou da rua. Fiz-lhe duas tranças e lá fomos com a mãe dele e um enorme unicórnio no banco de trás do Jeep. Já depois de casados, voltámos ao quintal para fazer um brinde e resgatar um ramo de cravos vermelhos esquecidos. Os amigos lançaram os foguetes (estrelas, borboletas, corações, tiras e círculos coloridos, prateados), seguindo-se o cortejo em volta da cidade, passando pela rotunda dos bombeiros, que para nós será sempre a da cadeira do Taj Mahal. Subimos à Praça do Giraldo para descer a Serpa Pinto rumo ao almoço, que foi tranquilo e delicioso. Despedimo-nos junto à muralha, até jazz. Sempre. Para o ano queremos festa rija na quinta.
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